Nome do português foi citado pela imprensa local como um dos alvos para assumir o time de Messi, Neymar e Mbappé na próxima temporada.
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, teve o nome publicado na noite de quarta-feira como um dos potenciais alvos a assumir o Paris Saint-Germain na próxima temporada. Mas o ge apurou que ainda não há uma negociação em curso.
De acordo com o jornal L’Équipe, da França, o português é uma opção dentro de uma relação que conta também com José Mourinho, técnico da Roma, Thiago Motta, comandante do Bologna, e Marcelo Gallardo, que fez história no River Plate.
De acordo com o jornal L’Équipe, da França, o português é uma opção dentro de uma relação que conta também com José Mourinho, técnico da Roma, Thiago Motta, comandante do Bologna, e Marcelo Gallardo, que fez história no River Plate.
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Abel Ferreira durante Cerro Porteño 0 x 3 Palmeiras, na Libertadores 2023 — Foto: Cesar Greco/Palmeiras
O estafe de Abel já sabia que o comandante do Verdão vinha sendo citado como uma opção para o PSG, só que não houve contatos por parte da diretoria francesa até agora. Christophe Galtier é o atual técnico e, embora o futuro dele seja incerto, ainda está empregado.
Não houve, também, nenhuma procura ao Palmeiras. O treinador tem contrato com o Verdão até o fim de 2024, e o desejo do clube é tentar uma nova renovação, caso a presidente Leila Pereira seja reeleita até dezembro de 2027.
Com oito títulos desde que chegou ao Brasil, Abel Ferreira tem sido constantemente citado como um potencial nome a assumir equipes europeias, além da seleção brasileira, que também não fez contatos. O PSG, dos craques Neymar, Mbappé e Messi, é o time de maior peso até aqui.
O treinador não foi perguntado sobre o assunto na quarta-feira, depois da vitória do Verdão por 3 a 0 sobre o Cerro Porteño, no Paraguai, pela Conmebol Libertadores.
Mas em todas as entrevistas recentes em que é questionado sobre seu futuro, Abel responde que está feliz no Brasil. Desde o ano passado, sua esposa e as duas filhas vieram morar com ele em São Paulo (SP). Ele é, também, um dos treinadores mais bem pagos no continente.
– Já disse que sou um treinador que gosta de estar onde querem que eu esteja – declarou Abel em abril, após a conquista do Paulistão.
– Eu disse (ao Maurício Galiotte, presidente antes da primeira Libertadores): “esse é o clube dos sonhos de qualquer treinador. Só tem um defeito, que é um oceano no meio, dez horas de distância da minha família e meus pais”. O clube sabe, já chegaram várias propostas. Eu digo que não quero que me liguem, sabem que eu tenho um plano para mim. Tenho minha família aqui. O próximo passo tem que ser muito bem pensado. Mas não percam tempo nisso, estamos bem aqui – completou.
Abel Ferreira está no Palmeiras desde o fim de 2020 e já conquistou oito títulos: duas Libertadores (2020 e 2021), dois Paulistas (2022 e 2023), um Brasileiro (2022), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa Sul-Americana (2022) e uma Supercopa do Brasil (2023).
Seu retrospecto é de 211 jogos, com 125 vitórias, 50 empates e 36 derrotas. São 370 gols e 169 sofridos no período.
Por que o nome de Abel é citado no PSG?
O atual diretor do PSG conhece muito bem Abel Ferreira. Também português, Luís Campos chegou a treinar o então lateral-direito no Penafiel, e a partir disso se iniciou uma relação de amizade.
Antes de assumir a diretoria no time francês no ano passado, Luís Campos mantinha contato com o treinador do Palmeiras. Abel chegou a contar que ele foi um dos que o aconselharam a vir para o Brasil, quando surgiu a oferta do Verdão para deixar o PAOK, da Grécia.
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Luís Campos ao lado de Christophe Galtier; após parceria no Lille, dupla se reencontra no PSG — Foto: Lille
Ao longo de sua passagem pelo Verdão, o treinador em mais de uma oportunidade fez elogios públicos ao amigo. Disse, inclusive, que aprendeu a aconselhar jogadores sobre o cuidado com sua vida fora de campo pelos diálogos que já teve com Luís Campos.
A matéria do L’Équipe diz que o palmeirense entrou nos debates do Paris Saint-Germain justamente porque o diretor acompanha a trajetória do amigo e ex-atleta. Mas até aqui, este é o único passo da negociação.
Por Thiago Ferri – ge (globo.com) – São Paulo