Esta foi a terceira confusão entre os indígenas, que chegaram à Funai, fugindo da crise humanitária na Venezuela, há cerca de dois meses. De acordo com o coordenador da Funai, Guaraci Mendes, a polícia precisou ser acionada para conter os ânimos do indígenas, que estavam consumindo bebida alcoólica.
Os índios estão abrigados em condições precárias em um galpão na sede da Funai. Ao todo, são 70 pessoas, entre adultos e crianças que dividem o mesmo espaço no galpão. De acordo com a assistente social que acompanha os índios, Lucidalva Santos, o local é impróprio para moradia.
Por causa da falta de estrutura no local, a Justiça determinou um prazo de 20 dias para que a União, Prefeitura de Imperatriz e Governo do Estado disponibilizem um local para abrigar os índios venezuelanos. O pedido de liminar na Justiça foi da Comissão dos Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Conforme a decisão do juiz Cláudio Cesar Cavalcante, da 1ª Vara Federal Cível e Criminal, caso a situação não seja resolvida dentro do prazo, a pena é multa de R$ 5 mil reais por dia. O coordenador da Funai vai pedir a reiteração do prédio na Justiça.
Fonte: Imirante.com
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