Em nota divulgada nas redes sociais, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) pede que os congressistas avaliem o texto da PEC com cautela
A “PEC do aborto” tem gerado intensos debates no Brasil. Nesta quinta-feira (28), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) divulgou uma nota oficial se posicionando contra a proposta.
No documento, os médicos destacaram preocupações sobre os impactos que a PEC pode trazer para a saúde das mulheres.
“Na prática, essa redação poderia inviabilizar constitucionalmente os casos de interrupção da gravidez previstos em lei, como gestação derivada de estupro, de feto anencéfalo ou de risco da vida materno e também procedimentos que envolvem embriões, com a fertilização in vitro“, diz o texto.
A FEBRASGO pede que os congressistas avaliem o texto da PEC com cautela. “Na evolução dessa discussão, é importante ponderar os diversos princípios fundamentais envolvidos e as repercussões práticas e sociais de eventuais mudanças no texto constitucional”, finaliza.