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Em dois anos, 6 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema no Brasil, diz FGV

Ribamar Guimarães by Ribamar Guimarães
9 de maio de 2025
in Geral
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Em dois anos, 6 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema no Brasil, diz FGV

Ainda há 14,7 milhões de brasileiros na miséria, aponta FGV Social. Segundo IBGE, desigualdade caiu ao menor nível desde 2012, e renda renovou recorde em 2024

Com o mercado de trabalho aquecido e os programas sociais reforçados, a pobreza extrema e a desigualdade de renda caíram em 2024 aos menores níveis desde 2012, informou ontem o IBGE. A desigualdade caiu porque o rendimento médio por pessoa cresceu mais fortemente para quem ganha menos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C).
Uma das consequências disso foi uma forte redução na pobreza extrema do país, agora no nível mais baixo desde 2012, início da série histórica. Em dois anos, 6 milhões de pessoas saíram da miséria no país, calcula Marcelo Neri, pesquisador e coordenador do FGV Social.

Na média, o rendimento de todas as fontes por pessoa do domicílio avançou 4,7% ante 2023, para R$ 2.020 por mês, nível recorde desde 2012. No grupo dos 5% da população que ganham menos, em torno de 10,8 milhões de pessoas, a renda saltou 17,6%.

Com isso, a parcela de brasileiros extremamente pobres caiu para 6,8% da população em 2024, o equivalente a 14,7 milhões de pessoas, ante 8,3% em 2023, segundo o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social). Os cálculos, com base nos dados do IBGE, consideram um rendimento médio por pessoa do domicílio de R$ 333 mensais, como linha de extrema pobreza.
— Em 2023 e em 2024, cerca de 6 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza — afirmou o coordenador do FGV Social, Marcelo Neri. — O que mais chamou a atenção foi a queda da desigualdade, que foi relativamente acelerada, principalmente porque veio acompanhada de crescimento no rendimento e no PIB per capita.

Regra de proteção

O Índice de Gini (que mede a desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, sendo 0 a igualdade absoluta) do Brasil ficou em 0,506 em 2024, abaixo dos 0,518, registrados tanto em 2022 quanto em 2023. Em 2023, a novidade foi a consolidação do Bolsa Família com um benefício maior, após a majoração de 2022, durante a campanha eleitoral para presidente. Em 2024, transferência de renda e mercado de trabalho atuaram em conjunto.

— Apesar dos importantes programas sociais do governo, que também contribuíram, o rendimento do trabalho, em 2024, foi bastante importante no crescimento do rendimento por todas as fontes e no rendimento domiciliar per capita — afirmou Gustavo Fontes, analista do IBGE.

Neri, do FGV Social, chamou a atenção também para uma interação positiva entre o mercado de trabalho aquecido e o Bolsa Família. Contribui para isso, segundo o pesquisador, a Regra de Proteção. O mecanismo, criado em 2023, permite que beneficiários do Bolsa Família que tenham aumento dos rendimentos até um certo limite possam continuar no programa. O objetivo é evitar que, por receio de ter o benefício cancelado, o beneficiário deixe de procurar um emprego.

No ano passado, 75% das vagas formais abertas no país foram ocupadas por trabalhadores inscritos no Bolsa Família, segundo um levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), lembrou Neri.

É o caso de Lúcia Medeiros, de 42 anos, mãe solo de três filhos, que ficou desempregada em março de 2024, quando o restaurante onde trabalhava como cozinheira fechou. Desde então, ela vinha se mantendo com o Bolsa Família e alguns bicos, até que, em janeiro deste ano, conseguiu um novo emprego, num restaurante na Zona Norte do Rio:

— O Bolsa Família me ajudou a sair do sufoco quando eu estava desempregada.

Peso do mínimo

Segundo Fontes, do IBGE, a alta na renda do trabalho foi impulsionada tanto pela geração de empregos quanto pela política de reajuste do salário mínimo, mas o peso do aumento do piso salarial na queda da pobreza e da desigualdade é tema controverso entre especialistas. Para alguns, seus efeitos não atingem a base da pirâmide, cujas remunerações ficam abaixo do mínimo.

Bruno Imaizumi, economista da consultoria LCA 4intelligence, classifica como “enorme” o efeito dos aumentos do salário mínimo na alta da renda do trabalho e, assim, na queda da desigualdade:

— A política de valorização do salário mínimo teve papel crucial, pois tem um efeito direto sobre os salários mais baixos, já que muitos trabalhadores têm vínculo direto com o piso, e também é balizador de trabalhos informais. A política também tem um efeito indireto sobre aposentadorias e benefícios sociais, um pesadelo para o equilíbrio das contas do governo, mas bom para renda de pessoas mais pobres.

*Estagiário sob supervisão de Danielle Nogueira

Por :Vinicius Neder e – https://oglobo.globo.com – Roberto Malfacini

Tags: extrema pobreza

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