Por causa das acusações, empresas como a Netflix, Amazon Studios e até a NBC, emissora que transmite o evento, confirmaram que não vão participar da premiação esse ano. O canal chegou a publicar um comunicado sobre o cancelamento da transmissão. “Continuamos a acreditar que a HFPA está comprometida a uma reforma significativa. No entanto, mudança dessa magnitude leva tempo e trabalho, e sentimos fortemente que a HFPA precisa de tempo para fazer isso direito. Assim sendo, a NBC não vai transmitir o Globo de Ouro de 2022. Presumindo que a organização execute seu plano, temos a esperança de estar em uma posição para transmitir o evento em 2023”, explicou a emissora.
Alguns atores também se posicionaram sobre o caso. O ator Mark Ruffalo falou sobre o motivo da sua ausência na premiação. “É desencorajador ver a HFPA, que ganhou proeminência e lucrou com seu envolvimento com diretores e atores, resistir à mudança que está sendo pedida por vários grupos que foram destituídos por causa de sua cultura de segredo e exclusão”, enfatizou.
As acusações foram iniciadas por meio de uma investigação realizada pelo jornal “Los Angeles Times”, que apontou a ausência de membros negros na organização. A Associação de Imprensa Internacional de Hollywood (HFPA), responsável pela votação, composta por pouco de 100 escritores de entretenimento ligados a publicações estrangeiras, tentou rapidamente fazer mudanças e contratar novos integrantes, em uma tentativa de renovação, mas continuou recebendo críticas no setor artístico.
Fonte: Imirante.com
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