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Mesopotâmicos do Sertão Maranhense revolucionam os espaços públicos de Barra do Corda – MA com muita Arte e Cultura

Ribamar Guimarães by Ribamar Guimarães
6 de maio de 2025
in Notícias da Barra
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Mesopotâmicos do Sertão Maranhense revolucionam os espaços públicos de Barra do Corda – MA com muita Arte e Cultura

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.

Em meados de 2024 elementos fortemente armados com palavras, atitudes, emoções e sonorizações melódicas e rítmicas de alto calibre. invadiram praças, esquinas e áreas de lazer públicas de Barra do Corda -MA abalando seriamente as estruturas sociais, cognitivas e culturais. Os sujeitos históricos supracitados autodenominam-se como artistas mesopotâmicos do sertão maranhense, numa enigmática nomenclatura que articula aspectos históricos e geográficos da região, enfatizando a especificidade de seu lugar de fala.

Fonte: Mesopotâmico José Nildo, 2024.

Promovendo Arte em sentido seu mais amplo, com manifestações musicais, poéticas, visuais (desenhos e grafite), danças e artesanato, os Mesopotâmicos do Sertão Maranhense caracterizam-se como um movimento de base, constituindo, na prática, políticas públicas efetivas e eficazes, no âmbito das Artes e da Cultura, num contexto contemporâneo de escassez de eventos, fomento, apoio e desenvolvimento das demais práticas artísticas alternativas, a saber: teatro, música, artes visuais, dança. Nem da iniciativa privada e nem dos poderes públicos.

A cultura de massa tem dominado a sociedade cordina desde as últimas duas décadas, com a oferta quase que exclusiva de músicas padronizadas e impostas pelas mídias, estabelecimentos de bares, supermercados, restaurantes e secretarias de cultura. Tais músicas, de modo geral, são caracterizadas pelas tendências e modinhas do suposto sucesso atual, que, na prática tem prazo de validade minúsculos. Além disso, destacam-se nos gêneros musicais da cultura de massa (sertanejo, piseiro, arrocha, sofrência, modão, forró deturpado etc) células rítmicas e melodias simplórias, e letras de teor preconceituoso e pejorativo, que representam a mulher como mero objeto sexual; que abordam temas de incentivo ao consumo alcoólico, ostentação material, traições e paixões supérfluas entre as pessoas, dentre outras. Neste sentido, tratam-se de temas que não induzem ao pensamento crítico, socialização humana saudável, respeito e empatia entre as pessoas.

Acerca das demais linguagens artísticas é crítica a situação de praticamente total ausência de incentivo público ou privado para a formação e o desenvolvimento dos jovens e adultos para os caminhos teatrais, das artes visuais (desenhos, grafites, gravuras, charges etc), danças, além do artesanato e literatura. Ressalva-se aqui, o caso da dança, que pode ser incluída nas manifestações culturais da Punga e das Festas Juninas, eventos que constam no calendário cultural da agenda pública, contudo, acabam sendo conduzidos de maneira pontual e não estrutural.

É justamente como contraponto e contra essa cultura de massa que aliena a sociedade cordina que os Mesopotâmicos têm ocupado os logradouros públicos para fazer Arte de qualidade, com sonorização, letras e temas que provocam o público a pensar, refletir, questionar, dançar, emocionar e posicionar-se criticamente.

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024

É importante ressaltar que a Ocupação Cultural dos espaços públicos pelos mesopotâmicos do Sertão Maranhense é, também, uma espécie de canalização de diversas ações e projetos dos supracitados artistas independentes e alternativos de Barra do Corda. Os vários ensaios abertos promovidos no Bom Lugar Tatto (acesse esta outra matéria no final deste texto), saraus promovidos em escolas e universidades, luau da Banda Nova Ordem, shows e apresentações nos estabelecimentos da cidade.

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.

Ao todo já ocorreram quatro edições da Ocupação Cultural dos logradouros públicos, sendo três na Praça Lourival Pacheco (outrora denominada de Praça da Bandeira) e uma na Beira Rio. A primeira edição foi conduzida especialmente por Robson e Artur Pereira, numa noite de domingo que envolveu diversos músicos, artistas e literatos, como Washington e Prof. Luiz Carlos.

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024

Nas demais edições o movimento se tornou maior e mais robusto, com a presença maior de público e a participação da maioria dos artistas independentes e alternativos de Barra do Corda, a saber: Rozim, Artus, Luciano Ricardo, Ryan, Sílvio, Jeorge dos Anjos (o Jambu), Artur Pereira, Robson, Justino, Ayo, Banda Orion, Diovanna, Brenno e o grupo De Pagode, Banda Nova Ordem, José Maria, Dean, Marley (in memorian), Dlê, Raíssa, Rômulo, Iraupuru e o grupo de Capoeira GABA, Ana Clara, Rangel, Paulo de Tasso, Kerson, dentre outros tantos. O movimento, portanto, de comunhão, sinergia, união e fraternidade pela paz, amor, emoção e cognição que o universo da Arte pode proporcionar ao ser humano.

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.

Os efeitos dessas quatro edições foram formidáveis, inspirando diversas pessoas a escreverem e declamarem poesias naqueles momentos, a cantarem, desenharem e debaterem assuntos filosóficos. Neste sentido, as energias culturais mesopotâmicas continuaram e continuam a reverberar, mesmo a última edição tendo ocorrido no final de agosto de 2024. Evidências disso, foram o surgimento de novas bandas, como a The Mentes Astrais e Noz no Mundo, retorno do Grupo De Pagode, além do reencontro de grupos de capoeira e poetas que não param de produzir literatura de qualidade. Destarte, diversos benefícios têm sido colhidos e ainda estão por vir, pelo fato de preparar o campo cultural para que a nova geração cordina, de nossos filhos (as), apreciem e pratiquem naturalmente na cidade teatro, ópera, orquestra, literatura, artes visuais, música clássica, jazz, bossas nova, rock, e dance capoeira e punga. A mente nos possibilita sonhar, e o nosso sonho é gigantesco, audacioso e inalienável.

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.

Nas ocupações existia também a doação e troca de livros literários usados, bem como o debate e discussões em rodas de conversa, promovendo e incentivando o hábito da leitura, da dialética. Neste ponto, também havia espaço para a divulgação dos editais de vestibulares e concursos públicos abertos, e incentivo aos estudos rotineiros, com o objetivo de fortalecer a aprovação maciça de cordinos nesses certames. Por fim, também foi promovido o espaço para a economia solidária, com destaque para as palhas italianas de Raíssa, Hambúrguer e cachorro-quente (Juan), drink’s (Xêro Drink’s), torresmo, sucos e doces.

Portanto, o movimento dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense transformou-se num verdadeiro organismo vivo, com polifônicos tentáculos em ação contínua, gradual e em pleno desenvolvimento. E as próximas edições prometem mais emoção, música, dança, teatro, artes visuais e pensamento crítico.

Confira mais alguns registros imagéticos simbólicos abaixo:

Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Desenho de Jambu produzido ao vivo durante a Ocupação Cultural da Beira Rio. Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Desenho de Jambu produzido ao vivo durante a Ocupação Cultural da Beira Rio. Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024
Fonte: Desenho de Jambu produzido ao vivo durante a Ocupação Cultural da Beira Rio. Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.
Fonte: Arquivo dos Mesopotâmicos do Sertão Maranhense, 2024.

Consulte também esta matéria sobre o Ensaio Aberto:

https://barradocorda.com/a-arte-como-antidestino-a-4a-edicao-do-ensaio-aberto-em-barra-do-corda/

Fonte: texto de autoria dos Mesopotâmicos(as) do Sertão Maranhense.

Tags: Mesopotâmicos do SertãoO Bom Maranhense

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