A investigação teve início no ano de 2021 após informações de que servidores do Ibama estariam desviando madeira apreendida e direcionando à terceiros de forma ilegal. Em contrapartida, os membros do grupo criminoso recebiam vantagens indevidas daqueles que eram beneficiados com a destinação ilegal da madeira.
Após a realização de inúmeras diligências, foi possível identificar e qualificar vários membros da organização criminosa que atuavam nos municípios de São Luís (MA) e Imperatriz (MA).
Neste contexto, a PF representou judicialmente por quatro mandados de busca e apreensão e pelo afastamento cautelar de um servidor da Autarquia, sendo tais pedidos deferidos pela 1º Vara Criminal Federal da SSJ de Imperatriz.
As medidas judiciais foram cumpridas em endereços residenciais e na Sede do Ibama, todas no município de Imperatriz.
Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de capitais e, caso condenados, podem ser apenados com até 30 anos de reclusão.
A operação foi denominada Xilógrafo, que consiste em espécie de inseto que se alimenta da madeira, principal matéria-prima negociada ilegalmente pelos integrantes da organização criminosa.
Fonte: Imirante.com
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