Gianni Infantino reforça pedido para implementação de derrota automática em casos de racismo
Presente no 48º Congresso Ordinário da Uefa, em Paris, o presidente da Fifa, Gianni Infantino voltou a lançar holofotes para a luta contra o racismo no futebol nesta quinta-feira. O dirigente, que novamente pregou pela implementação de derrota automática em casos do tipo, afirmou que “não é suficiente” o que as entidades fazem para acabar com o problema.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/N/d/4cpVK0QSikupL9OpszfA/2024-02-08t094416z-616558751-up1ek280r1q4p-rtrmadp-3-soccer-uefa.jpg)
Gianni Infantino, presidente da Fifa, em Congresso da Uefa — Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes
– Há muitos incidentes racistas nos últimos tempos. É preciso parar issso. O racismo é crime, é preciso erradicá-lo. O que fazemos não é suficiente. O que eu sugiro, todos juntos, nos três meses que vêm, antes do congresso da Fifa, em maio, é que nós trabalhemos para encontrar soluções – declarou o mandatário na reunião de dirigentes do continente europeu.
Infantino voltou a falar em derrota automática em casos de racismo. Ele havia defendido a proposta em janeiro, quando o goleiro Maignan, do Milan, foi vítima de ofensas racistas em jogo contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano.
– Devemos assumir nossas responsabilidades. É preciso impor uma derrota automática aos clubes responsáveis – disse o presidente da Fifa, propondo um protocolo em três etapas para lidar com o racismo: a interrupção da partida até duas vezes antes de declará-la abandonada.
Naquele jogo que terminou com vitória do Milan, por 3 a 2, a partida foi paralisada por cerca de cinco minutos após Maignan relatar ao árbitro as ofensas racistas. Os jogadores chegaram a deixar o campo e retornaram pouco depois.
Por Redação do ge — Paris