Em maio, primeira versão da imagem foi alvo de críticas e memes nas redes sociais
O IBGE publicou nas redes sociais, nesta quarta-feira, uma nova versão do mapa-múndi invertido que causou polêmica no início do ano. Dessa vez, para celebrar a COP30 em Belém, o instituto colocou o estado do Pará no centro da imagem.
O texto divulgado pelo sindicato diz que o mapa em que o Brasil aparece “artificialmente no topo e ao centro do mundo” é “um gesto sem respaldo técnico reconhecido pelas convenções cartográficas internacionais” e argumenta que a iniciativa da direção do instituto “em vez de informar, distorce; em vez de representar a realidade com rigor, cria uma encenação simbólica que compromete a credibilidade construída pelo IBGE ao longo de décadas de trabalho sério, imparcial e respeitado globalmente”.
Em nota divulgada à imprensa, o IBGE justifica a publicação do novo mapa mencionando uma nota técnica que o acompanha e que argumenta que “a maior parte do mundo está acostumada a ver a América do Norte no Norte e a América do Sul no Sul, mas essa representação não é a única possível e nem a única que foi registrada durante a história”.
“Não existe uma razão técnica para colocar os pontos cardeais nas direções convencionais e, portanto, a representação tradicional é tão correta quanto a representação invertida”, disse o órgão.
Por O Globo — Rio de Janeiro
